quinta-feira, maio 7

..Nossa! Faz tempo que não venho aqui...
Mas hoje resolvi voltar, e começo com uma pequena prece retirada de um livro
que venho lendo – Ser Como o Rio Que Flui, do escritor Paulo Coelho,


“Melhor que, em vez de mil palavras
Houvesse apenas uma, mas que trouxesse Paz.
Melhor que, em vez de mil versos
Houvesse apenas um, mas que mostrasse o Belo.
Melhor que, em vez de mil canções,
Houvesse apenas uma, mas que espalhasse Alegria.”
DHAMMAPADA ( Atribuída a Buda)


Tão complicado falar sobre a Paz nos dias atuais...
Estamos pedindo tanto, mas será que sabemos realmente qual a Paz que cada um de nós merece ter?
Sonhamos com a Paz mundial, mas precisamos encontrá-la antes de tudo de forma individual, dentro de nossos corações.
Precisamos ser bons, mas não falo de uma bondade induzida. Não falo de enxergar uma necessidade óbvia e ajudar. Precisamos ser bons sem a intenção do reconhecimento, podemos simplesmente Ser, sem Ter que mostrar ou provar nossas ações, nossos gestos – para que essa bondade não vire troca de favores.
Antes de sonhar com essa Paz gigante deveríamos antes de qualquer coisa refletir sobre humildade, generosidade e respeito.
Ultimamente tenho presenciado muito desrespeito, vindo de pessoas que se acham muito generosas. Observo o quanto estas pessoas são infelizes, pois confundem sentimentos essenciais, são arrogantes e se consideram generosas, são antipatizadas por não terem humildade e nunca serão respeitadas porque não aceitam a condição do outro, e assim acabam não enxergando a sua própria condição, falo aqui sobre o grande interesse pelo Ser e o Ter.
Imaginem só, hoje em dia se compram amigos... está tudo tão estranho, não é mesmo?
Pessoas se auto elogiam, criam suas estórias de vida, inventam seu mundo de tal forma que se prendem nele, tem excelência em mentir, e se perdem nesse mundo inventado, já nem sabem o foi verdade em suas vidas um dia...se é que houve alguma!
Esse tipo de gente é infeliz e vive atormentado pelo medo de algum dia ser descoberto.
Falta de Paz, falta de Espiritualidade, e acho que principalmente falta de Religião, podem explicar o que se passa na vida deste tipo de gente.
Gosto das reflexões e dos pensamentos que venho lendo neste livro, são coisas simples, cotidianas, mas que aguçam a vontade de fazer observações sobre as adversidades encontradas no dia-a-adia.
Quanta infelicidade...


Até a próxima..

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