terça-feira, novembro 3


Hoje eu acordei pensando em escrever sobre música. Na propaganda.
Pretensão minha, claro. Primeiro, porque o espaço desse blog seria insuficiente. Necessitaria de um livro. Depois, o tema é tão vasto e requer tantos conhecimentos que não sou a mais indicada para esta tarefa.

Mas, como o blog é meu e escrevo o que quero, vamos lá. E pobre de você que, sem mais nada para fazer ou por absoluta curiosidade científica, ainda está ai do outro lado de seu monitor.
Bom, eu disse na primeira frase deste post que acordei pensando em escrever sobre isso. Sim, porque logo de manhã me chamou a atenção um reclame na tv. A Coca-cola, notavelmente um dos anunciantes mais surpreendentes, desta vez trouxe jingle com interpretação bem brasileira (Pitty, Mv Bill e Diego, do NX Zero), mandando super bem no lançamento da nova campanha de verão “Abra a felicidade”, que substitui “Viva o lado coca-cola da vida”.
A verdade é que, sem música a vida seria um erro. E quem quer vender algo, seduzindo prováveis novos clientes e criando em nós a necessidade de novos produtos, acabam tendo que usar a música – a manifestação artística que fala direto ao nosso coração. Também há a migração de bons compositores, instrumentistas e interpretes para a publicidade. Os jingles continuam atuais e ainda mais criativos. Mas, também se usa canções originais para vender produtos, talvez aproveitando o fato de elas já ocuparem lugar cativo no inconsciente coletivo.
A empresa telefônica Claro tem usado pitadas generosas de rock and roll em suas propagandas. Primeiro, trouxe de volta A Kind Of Magic, do Queen e recentemente teve a ousadia de usar The Clash, com a classica Should I Stay Or Should I Go.
E ainda tivemos Love is the Truth, de White Stripes, no comercial da Coca-Cola. E também Etta James embalando uma propaganda de carro com o “24 Horas” Jack Bauer ouvindo At Least.
Você mesmo, se puxar pela memória, se lembrará de várias delas.
Uma propaganda que eu adoro e que certamente deve chamar a atenção de vocês é a da Neosaldina “Quando a dor de cabeça passa agente dá valor para as pequenas alegrias”, com aquele bebezinho se acabando na risada e o punk rock frenético do The Killians.
Bom, tem também todas aquelas das sandálias Ipanema, para Gisele Bunchen, embaladas pela bossa nova e as do Guaraná Antartica, com seu jingle inesquecível e agora na voz de Cláudia Leite ( mais uma com ela, rs... ).
O que eu sei é que só a música pode salvar o mundo. Mesmo que para isso, venda algo, e que esse algo não seja a nossa alma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário